O alho pertence ao género Allium, assim como a cebola e a chalota, entre outras plantas. A maioria das propriedades do alho deve-se aos seus vários compostos de enxofre. Quando se tritura ou mastiga o bolbo, a aliína, um destes compostos, transforma-se em alicina (responsável pelo odor e alguns dos efeitos terapêuticos), e parte desta decompõe-se em outros produtos sulfurosos também com propriedades medicinais. Cozinhar o alho inibe a formação de alicina e elimina algumas das outras substâncias terapêuticas. O alho era apreciado e usado pelas suas propriedades terapêuticas já pelos antigos egípcios para curar desde a lepra às hemorróidas, além de que, por exemplo, os construtores de pirâmides tomavam-no para ganhar força e resistência. Pasteur descobriu-lhe propriedades antibacterianas e durante as duas guerras mundiais foi usado para tratar ferimentos. Actualmente fazem-se estudos para apurar o seu potencial anti-cancerígeno, estando já provado ser eficaz na prevenção dos cancros do tracto digestivo, do cancro da mama e da próstata. Além disso, sabe-se que é redutor de problemas cardíacos, pois reduz a coagulação do sangue ao impedir que as plaquetas se aglomerem e se agarrem às paredes das artérias e ajuda a baixar a tensão arterial, alargando os vasos sanguíneos e permitindo, assim, que o sangue circule mais livremente. Também combate as infecções de vários tipos, inclusivamente provocadas por vírus, bactérias e fungos, reforça a imunidade, tem propriedades antioxidantes e pode baixar os níveis de colesterol. O alho é rico em vitaminas A, B2, B6 e C, assim como em aminoácidos, em ferro, silício e iodo. É muito apreciado na cozinha mediterrânica, sobretudo em refogados com tomate e cebola.
http://www.centrovegetariano/.
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